A morte do escritor José Saramago


TV Globo (Jornal Hoje) – Edição dia 18/06/10 13h15 às 13h45
TV Record (Hoje em Dia) – Edição dia 18/06/10 9h30 ao 12h00


José de Sousa Saramago foi um escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português, nasceu em novembro de 1922 e morreu no dia 18 de junho de 2010.
Ele escreveu romances, peças teatrais, contos, crônicas, poemas, memórias, diários, que dentre estes se destacou o “Ensaio sobre a cegueira”, que em 2008 foi adaptado para o cinema com a direção de Fernando Meirelles.
Ganhou também prêmios importantes como o Nobel de Literatura de 1998 e Prêmio Camões em 1995.
A notícia do Jornal Hoje em Dia da Record que retratou a morte do escritor português José Saramago foi exibida de uma forma mais curta e objetiva, por telefone pelo jornalista Mauro Tagliaferri direto de Lisboa.  Já a matéria do Jornal Hoje da Globo foi  mais elaborada, retratando toda a trajetória de vida do escritor. O jornal recordou de uma matéria exibida sobre ele há três anos.  A reportagem contou também com a fala do diretor do filme “Ensaio sobre a cegueira”, de Fernando Meireles, uma das principais obras de Saramago. 
Hoje em Dia por ser um jornal mais flexível e menos tradicional, a notícia durou apenas um minuto, não teve reportagem e foi exibida direto pelo telefone contando com mais informações imediatas e diretas de Portugal. O jornal Hoje elaborou uma matéria mais complexa com a duração de cinco minutos com entrevistas e depoimentos.
De uma forma mais comovente o Jornal Hoje relatou mais sobre o escritor em si e não abordou como de fato Saramago havia morrido. O Hoje em dia como uma matéria de flash, deu mais detalhes de como aconteceu a morte, onde o corpo seria velado e enterrado.

Por Isadora e Melina
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Vuvuzela Na Boca Do Povo


Época de copa, as culturas e tradições de 32 nações estão unidas em um só lugar, e nos campos e ruas da África do Sul ecoam um único som, um som forte, tradição do país, que foi adotado por todos para mostrar a alegria de um povo, o som das Vuvuzelas. Mas não é só de alegrias que vive a copa, o barulho das vuvuzelas tem sido motivo  de reclamações, e tem tomado conta dos noticiários televisivos,como por exemplo nos sites G1 e R7, sites da Rede Globo e Rede Record respectivamente, que têm divulgado essa noticia em seus telejornais.
De acordo com o que foi noticiado nos telejornais das duas emissoras, o comitê organizador da copa estuda a possibilidade de proibir as vuvuzelas nos estádios. Em entrevista á BBC o presidente do comitê organizador do evento Danny Jordaan afirmou que “se houver razões para retirá-las será feito”.
Comparando as notícias divulgadas pelos sites, é possível perceber que o site R7 possui uma linguagem mais direta e objetiva, apenas retratando fato, e o site G1 abre espaço para declarações a favor da proibição, dando uma visão mais ampla ao assunto.

 Agora é esperar pra ver, ou melhor, ouvir o que vai acontecer.
Por Cíntia e Danúbia
 
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As faces de Lady Gaga


As edições do mês de junho das revistas Gloss e Criativa trazem a cantora “Lady Gaga” estampada em suas capas. Cada revista expõe na matéria o ângulo pelo qual vêem essa personalidade tão polemica, utilizando de diversos tipos de linguagem.
As duas revistas têm como padrão uma linguagem destinada a um mesmo público alvo, ou seja, focada nas mulheres de 18 a 28 anos. Por isso, as matérias tem como foco uma Lady Gaga que se tornou ícone fashion e como seus fãs podem acompanhar sua carreira, ou até mesmo usar a moda lançada por ela. 
A revista Gloss tem intitulada como “Gaga” uma matéria compactada, fazendo referencia de como Lady Gaga consegue criar diferentes personagens todos os dias, tornando-a a nova princesa do pop por seu vestuário peculiar e talento musical. A revista utiliza de uma linguagem ágil, direta e intensa, usando termos como “revolucionário pop” ou “sobre – humana” como forma de influenciar as jovens mulheres a uma visão favorável sobre a cantora e seu modo de vestir excêntrico.
“O castelo de cartas de Lady Gaga” é o titulo dado pela revista Criativa a matéria.  Abordando sua vida pessoal, analisando suas músicas e também seu modo de vestir, são dedicadas _(aqui tem que colocar o número de páginas, Paula) páginas a Lady Gaga, incluindo nessas diversos looks com inspiração na cantora norte-americana. A revista trabalha ainda com dados da transformação de Gaga em um ícone, permitindo que o leitor conheça a grande profissional que é, induzindo que ocorra uma mudança positiva no modo de vê-la por parte das leitoras. Ainda a fim de persuadir uma visão otimista sobre a cantora, são colocadas frases ditas por atrizes, celebridades e covers de Lady Gaga brasileiras com mensagens a respeito dela, sempre iniciadas com “Bancar a Lady Gaga é ...”
Pela analise feita sobre as revistas, a Gloss concedeu menos ênfase ao assunto, mesmo este estando como capa, a matéria foi realizada superficialmente, tratando apenas de como Lady Gaga é vista pelo seu modo de se vestir, esquecendo se que ela é uma cantora. Enquanto, a revista Criativa, que na sua edição de aniversario, abordou o tema detalhadamente, relatando a trajetória da carreira da cantora, como é a elaboração de clips e em quais artistas são inspirados (tidos como referencia), além do seu “não estilo” que varia a cada dia sem seguir um padrão. Enfim, confiram as matérias dessa nova princesa do pop Lady Gaga.
Por Maria Cecília e Paula
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O Monopólio da Informação


O tipo de linguagem a ser utilizado é fundamental em qualquer meio de comunicação e representa as relações estabelecidas entre mídia e seu público alvo. Analisando a linguagem dos textos em jornais impressos, pode-se perceber a qual grupo social determinada informação é direcionada. Na atualidade, estamos cada vez mais cercados de informações, sejam gigantescos outdoors, sejam simples SMS de celular, tudo chega muito rápido, e se torna ultrapassado também muito rápido. Por isso, a maior necessidade dos meios de comunicação em geral, mas principalmente dos jornais impressos, é manter-se sempre atualizado, pelo menos nas principais notícias e ainda adaptar-se à pouca disponibilidade de tempo dos leitores, construindo textos concisos, breves, que deem conta de informar o leitor, atendendo às suas expectativas.
Nessa perspectiva, analisemos os jornais "O Tempo" e "Hoje em Dia", dois veículos de grande circulação em Minas. Ambos trazem para o leitor uma linguagem bem clara e sucinta. O Tempo apresenta uma diagramação mais moderna, e o "Hoje em Dia", por sua vez, traz as notícias mais completas. Numa determinada notícia abordada pelos dois jornais, percebemos claramente que ambos utilizaram o mesmo release que provavelmente foi obtido em uma agência de notícias, limitando-se a editarem parcialmente o texto original. Leitores mais atentos que lessem os dois jornais em questão facilmente perceberiam que a matéria foi apenas adaptada ao contexto de cada jornal, sendo que não se preocuparam com esta inevitável comparação, negligenciando a impressão das diferentes linguagens características de cada jornal.
Na sessão de política, a notícia, em apreço, trata do encontro entre a candidata do PT à presidência, Dilma Rouseff, com o presidente da França Nicolas Sarkozy.
Leia-se este parágrafo de "O Tempo":
“Sarkozy não se pronunciou ao fim do encontro, limitando-se a posar para fotografias e a abanar para a imprensa. Tampouco o Palácio do Eliseu divulgou nota sobre o teor da reunião”.
Agora, observe-se este parágrafo do "Hoje em Dia":
“Sarkozy não se pronunciou ao fim do encontro, que teve cerca de 25 minutos de duração, limitando-se a posar para fotografias e a abanar para a imprensa.
“Tampouco o Palácio do Eliseu divulgou nota sobre o conteúdo da reunião”.
Pode-se perceber que o trecho tirado do segundo jornal (Hoje em Dia) se diferencia do que foi tirado do primeiro jornal (O Tempo) apenas pelo acréscimo do seguinte dado: “que teve cerca de 25 minutos de duração”, além da divisão do período em mais um parágrafo, o que mostra claramente que a notícia foi adquiria através da mesma fonte.
Isso é errado? A princípio não. O problema é, sob o ponto de vista jornalístico, a provável falta de apuração das informações; não que a matéria esteja de fato errada, mas a negligência na apuração poderia permitir que uma informação equivocada fosse noticiada, caminhando na direção contrária da função da mídia, desinformando o leitor e causando confusão.
Além da não apuração das informações, ocorre uma monopolização das notícias pelas agências, uma vez que os jornais não buscam, cada um à sua maneira, os fatos, impedindo que haja uma variação na linguagem utilizada na apresentação da notícia ou ainda diferenciados focos através dos muitos envolvidos no processo. Dessa forma, os jornais deixam nas mãos das agências o domínio sobre o que será notícia e como a mesma será tratada na matéria.
É necessário que haja, ao menos, a apuração dos fatos noticiados, para que, na edição da matéria, a notícia tenha a linguagem diferenciada de cada imprensa, democratizando as informações e deixando ao leitor diversos olhares a serem interpretados.
                                                            
                                                             Por Diego Meneses e Fernando Oliveira
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Eleições em Minas sob diferentes óticas


Os jornais impressos, “O Tempo” e “Estado de Minas” trazem uma notícia em suas edições do dia 25 de junho de 2010, sobre a recente pesquisa do instituto Vox Populi no Estado de Minas Gerais sobre a corrida para ocupação do cargo de Governador do Estado.
Ambas as notícias foram destaque na capa dos jornais. Sabe-se subjetivamente que o “Estado de Minas” é ligado aos tucanos e possui certo grau de envolvimento com a difusão de uma imagem predominantemente positiva do atual Governo do Estado que possui candidato ao cargo de Governador. Já o jornal “O Tempo” apresenta a mesma notícia com certo grau de imparcialidade, contudo, destacando o candidato do PMDB/PT com mais ênfase. Isso fica evidenciado na linguagem adotada pelo discurso da notícia, bem como a apresentação dos atores sociais envolvidos na pesquisa.
Os atores sociais representados na disputa ao Governo Estadual são retratados de formas diferentes nos jornais analisados. Enquanto no “Estado de Minas” o atual Governador Antônio Anastasia é apresentado como o candidato que vem crescendo nas pesquisas de opinião com o apoio do ex-governador e candidato ao Senado Aécio Neves e massiva exposição na mídia; o jornal “O Tempo” apesar de apresentar o crescimento de Anastasia divulga a expressiva liderança de Hélio Costa e Patrus Ananias na corrida eleitoral, incutindo no leitor de forma subliminar que essa é a melhor opção de voto e a preferência maciça dos mineiros.
Fica evidente que ambos os órgãos de imprensa possuem certo grau de cumplicidade com os grandes partidos políticos da tradicional política mineira. Resta saber se essa linguagem adotada pelos órgãos de imprensa vai, afinal, influenciar na vitória dos candidatos. Nesse momento de pré-campanha torna-se possível afirmar que a expressiva exposição na mídia é capaz de mudar o cenário político e angariar votos, já que a pesquisa citada aponta este como principal fator de crescimento de Anastasia, mesmo ele sendo conhecido por apenas 33% do eleitorado, enquanto seu adversário Hélio Costa é conhecido por 64% dos entrevistados e vem caindo gradativamente na preferência do eleitorado. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número 36.536/2010 e aconteceu entre 19 e 23 de junho sendo entrevistados 2.250 eleitores mineiros.

Por Carlos Bem e Antonio
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Ficha Limpa aprovada no Congresso


A notícia sobre a aprovação da lei que impede políticos com processo em andamento de atuarem na política do país foi abordada por duas emissoras diferentes. Sendo uma a Rede Globo e a outra a Rede Record. Notamos que ambas trataram de maneira semelhante.
A Rede Globo exibiu imagens do deputado Wilderlei Cordeiro - criador da emenda – satisfeito com resultado final; a emissora ressaltou inclusive uma mudança ocorrida na emenda que agora passa a afetar casos anteriores a aprovação da lei.
Sem muito contraste a Rede Record trouxe as mesmas informações, porém o entrevistado foi o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, que disse que "a lei do Ficha Limpa é para valer e todo político com ficha suja não terá vez no futuro cenário político do país".


Por Lucas e Marina
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Política nos meios de comunicação radiofônicos em mês de Copa


            Foram observadas, entre os dias 14 e 18 de junho, as rádios Emboabas FM (São João Del Rei), Guarani FM (Belo Horizonte) e Senado FM (Brasília). Esta última, foi analisada durante o programa Voz do Brasil, que vai ao ar diariamente em todas as emissoras radiofônicas abertas do país, das 19h às 20 h, horário de Brasília.  
            O tema político, durante os dias analisados, não foi abordado com muito destaque. No período em questão, praticamente todos os meios de comunicação de massa do país deram maior enfoque à participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Dentre os veículos e programas analisados, foi a Voz do Brasil, um noticiário público, que ofereceu maior destaque às questões ligadas à política.   
            Vale lembrar que, no rádio, os conteúdos são abordados de maneira mais rápida e fugaz que em outros meio de comunicação. Muitas vezes, os temas são referidos através de pequenas chamadas, que variam entre um e três minutos. Nos três meios escolhidos para análise, foi possível observar a recorrência de dois temas políticos. Foram eles: o novo plano de carreira para os profissionais da educação de Minas Gerais e o reajuste de 7,7 % para os aposentados e pensionistas do INSS, sancionado na última terça-feira pelo presidente Lula.
            A rádio Senado, além de oferecer maior destaque para os conteúdos políticos, demonstrou maior independência na elaboração de suas chamadas. Os dois temas em questão foram abordados de modo mais aprofundo por este veículo. No caso do reajuste para os aposentados, a rádio realizou uma entrevista exclusiva com o Deputado Paulo Paim (PT-RS), um dos defensores do reajuste de 7,7 %. Já as rádios Guarani e Emboabas, abordaram de maneira muito semelhante os temas do ajuste salarial e do plano de carreira, o que nos leva a crer que ambas utilizaram a mesma fonte na elaboração das notícias.

Por Tiago Morandi e Daniel
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